terça-feira, 5 de julho de 2011

A Taipa de Pilão

Taipa de pilão

A técnica de taipa de pilão consiste em levantar paredes de barro, comprimida com golpes de pilão entre placas de madeira. É uma técnica de origem árabe muito utilizada ainda hoje em países com clima seco.

Na Austrália e em certas regiões dos Estados Unidos, a taipa é muito utilizada, sendo trabalhada com mais tecnologia e melhor rendimento que as construções tradicionais.

O processo atualmente, quando feito com tecnologia mecanizada, produz paredes tão resistentes quanto às de concreto.

De qualquer forma, as construções com taipa de pilão são mais resistentes que aquelas feitas com adobe, isto porque a compressão faz com que as paredes, depois de seca, fiquem compactas, sólidas e menos impermeáveis.

A compactação faz com que as paredes tenham baixa retração, assim não apresentem muitas trincas e rachaduras.

 
Uma boa construção de taipa de pilão deve ser edificada sobre uma base sólida de concreto ou pedras.
Para esta técnica, é necessário levantar uma estrutura suporte, que serve de forma para confecção das paredes.
As taipas (tábuas de madeira), que servem para fechar lateralmente a fôrma, são presas a tubos metálicos ou troncos, com grampos metálicos (sargentos).
Aparafusados com estes grampos, perfis metálicos transpassam a fôrma de um lado a outro.
 
Depois de armada a primeira fiada, enche-se a fôrma com a mistura do solo ao mesmo tempo que compacta o barro com o pilão.
No processo de compactação tradicional, utiliza-se um pilão normal.
Porém, hoje em dia, algumas empresas especializadas utilizam pilões pneumáticos ou elétricos para agregar maior durabilidade e resistência às paredes.
Quanto mais compacta, maior durabilidade a parede terá, assim como maior impermeabilidade.
 
Depois que a fôrma está cheia e compactada, deixa-se esta fiada secando.
Depois de seca, a estrutura com taipa e os grampos devem ser aparafusados acima, delimitando a forma da segunda fiada.
Até a última fiada, o processo permanece o mesmo.






Fonte: HowStuffWorks